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Pacificar o Coração

Pe. Osni dos Anjos

Acredito que nunca é excesso falar de Francisco de Assis, uma voz humilde que nos ensina a importância de pacificar as paixões de nosso coração. Nosso amigo Francisco, nasceu em 5 de julho de 1182, na cidadezinha de Assis, região italiana da Úmbria. Filho de um famoso comerciante de tecidos, viveu na burguesia de Assis. Recebeu o nome de Francisco, dizem que por causa das origens francesas da família.

O jovem indisciplinado, vigoroso, rico e vaidoso optou por uma vida pobre, humilde e santa, isso se deu após ter tido uma visão. Tocado pela presença divina, mudou de vida e começou a se dedicar aos necessitados, a ponto de oferecer seu manto a um leproso. No entanto, em outra visão na igrejinha da Porciúncula, ouviu uma voz que dizia: “Francisco, restaura minha Igreja”, pedido que mudou totalmente o rumo de sua vida. 

Após esse chamado, ele vendeu alguns bens do seu pai para reconstruir a igrejinha. Por isso, sendo acusado de dissipador da fortuna paterna, Francisco se despojou das suas vestes e as colocou aos pés do pai; assim, renunciou à sua herança e partiu nu para viver em plena pobreza. Somente mais tarde Francisco foi descobrir que a Igreja que precisava ser restaurada era toda a Igreja de Deus, no entanto seu gesto já revelava seu desejo interior de consumir-se pela causa dos menos favorecidos. 

Nós temos muitos apegos e vivemos uma desordem interior em nós mesmos que anseia por pacificação. Podemos, como São Francisco de Assis, alcançar a graça da paz. Por isso, compartilho com você essa oração que é como uma escola de vida para que ela preencha de luz o seu dia: 

Senhor, fazei-me instrumento de Vossa paz. Onde houver ódio, que eu leve o amor. Onde houver ofensa, que eu leve o perdão. Onde houver discórdia, que eu leve a união. Onde houver dúvida, que eu leve a fé. Onde houver erro, que eu leve a verdade. Onde houver desespero, que eu leve a esperança. Onde houver tristeza, que eu leve a alegria. Onde houver trevas, que eu leve a luz. Ó Mestre, fazei que eu procure mais, consolar que ser consolado. Compreender que ser compreendido. Amar que ser amado. Pois, é dando que se recebe. É perdoando que se é perdoado. E é morrendo que se vive para a vida eterna. Amém!

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