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É preciso acreditar na Cultura da Paz

Pe. Osni dos Anjos

Acreditar consiste em buscar, sem desanimar, tornar-se cada dia um ser humano melhor. Nosso chamado é para crescer até alcançar a estatura de Jesus Cristo (Gl 4,19). Por isso é urgente que busquemos progredir cada vez mais, pois “quem não progride, regride”, essencialmente, progredir no amor, no perdão, no acolhimento, na compreensão, na busca pela convivência pacífica, entendendo que as diferenças são o que de mais belo existe neste mundo, pois nos tornam únicos, irrepetíveis, singulares. As diferenças não podem ser motivo de guerras entre nós, mas oportunidades para construir o respeito pelo modo de pensar de cada um. 

Muitos de nós nos denominamos cristãos, seguidores dos ensinamentos de Jesus Cristo. Portanto somos livres em Cristo. Contudo, a liberdade cristã não consiste num “poder fazer o que quiser”. Ao contrário, a liberdade cristã implica amar e tomar decisões a partir do mandamento do amor, o maior de todos, decidindo acolher e amar o que é diferente de mim. 

Um amor que não se confunde com o “gostar”, por isso mesmo é amor “ágape”, ou seja, um amor decisão, capaz de fazer escolhas  sempre em favor da vida. Tal como o amor de Cristo pela humanidade, assim deve ser o amor cristão e é para essa direção que o crente escolhe e decide crescer. E até quando? “Até que Cristo seja formado em nós” (Gl 4,19).

Sabemos que é possível construir uma cultura de paz e essa começa pela decisão de acreditar nela, depois, buscar construir essa cultura em nossas casas, depois entre nossos vizinhos, para então poder espalhá-la pelo mundo. Eu acredito que uma “andorinha” tem o poder de motivar muitas outras para lutarem juntas para aquecer o inverno pelo qual passa toda humanidade. 

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