Tentando entender
Por Mary Derosso
Não sou contra uma deliciosa cerveja gelada, nem mesmo contra um bom drink ou coquetel alcoólico, o que sou contra é uso abusivo e descontrolado por parte das pessoas, mesmo sabendo dos riscos que este consumo traz, no caso do Alcoolismo e suas consequências, no caso de violência doméstica e, no caso dos acidentes de transito, que ao invés de diminuírem só tem aumentado em todo o Brasil. O que me assusta é o aumento das músicas (principalmente do repertório sertanejo), que em suas letras descrevem o uso de álcool, para aplacar uma dor de cotovelo. Cantores e cantoras, em suas baladas descrevem o porquê e como fazem uso de bebidas alcoólicas, como se isso fosse a coisa mais normal, passar a viver embriagado(a) por conta de um fim de caso. Em nenhuma letra dessas músicas, você escuta o conselho para não dirigir depois de beber. Para uma cabeça virada pelo fora que levou, ou mesmo para jovens recém-liberados por seus pais para a balada, o massacrar frenético das músicas falando de como a bebida é uma boa companheira, é o incentivo perfeito, para liberar geral e consumir sem pensar no que pode vir depois. E daí, quem sofre as consequências são os outros.
Não adianta proibir propagandas de bebidas alcoólicas, veiculados na televisão, em determinados horários, se nas rádios e shows e programas musicais, músicas exortam o consumo, devido os mais variados motivos.
Aqui em Curitiba existe uma Lei 11.582 de 2005, que “Disciplina a comercialização e consumo de bebidas alcoólicas nos postos de combustíveis da Capital.”, mas infelizmente, mesmo tendo fixados nas portas das lojas de conveniência, cartaz alertando sobre a proibição, a comercialização e consumo continuam sendo feito descaradamente.
Falta fiscalização por parte da prefeitura e seus órgãos competentes e falta bom senso e respeito às leis por parte da população.
Dada a largada
Já começaram as especulações sobre possíveis candidatos para a Prefeitura de Curitiba e Câmara Municipal. Vários possíveis pré-candidatos são apontados pela mídia, mas na realidade somente após a convenção de cada partido, iremos saber os nomes dos candidatos a este ou aquele cargo. Até lá só fumaça.