Preocupações e políticos preferem debates, troca de insultos e agressões
Por José Domingos Borges Teixeira (Zé Domingos)
Numa fase em que os brasileiros vivem com em questionamentos sobre nem o amanhã e sim o daqui há pouco os políticos parecem distantes das dúvidas sobre manutenção de empregos, custo de vida, saúde, educação e segurança enfim dos fatores básicos de vida.
Alguns dos nossos políticos preferem os arroubos de proselitismos, da demagogia, de se apresentarem como pré-candidatos, de críticas a adversários e outras coisas. Esquecem de que há milhões de desesperados pela pandemia e por seus efeitos. O que menos os preocupa são as dificuldades ora vividas e que serão maiores futuramente. Colocam óbices para que assuntos importantes sejam encaminhados com a urgência que necessitam.
Alguns usam artimanhas para levar vantagens. Lamentável profundamente lamentável, mas, a pandemia se tornou um palanque para campanhas eleitorais, um jogo de interesses. Justamente por este panorama é que não observo clima para a realização das eleições municipais neste ano. Já esposei em outras oportunidades ser favorável a uma ampla reforma política fazendo parte da mesma a eleição única de Presidente da República a vereadores com direito a uma reeleição e se quiser seguir na política terá que ser candidato a outra função. Isto possibilitaria a renovação constante nas casas legislativas.
Acho que as diferentes frentes políticas por questão de respeito, dignidade deveriam estabelecer um pacto por um determinado tempo para que se abram alternativas para a recuperação das finanças, da normalidade de vida e termos a expectativa de superação dos problemas num período não muito distante. Se seguirmos nestes confrontos a recuperação ficará distante e de difícil sucesso.
Os confrontos entre os poderes constituídos são extremamente nefastos. Posições antagônicas de governantes que não levam a nada são divulgadas a todo momento. As manifestações seguidas de atos de vandalismo são obras de desavergonhados e não de homens e mulheres que querem fazer valer as suas posições políticas.
O extremismo, o radicalismo estão ordenando confrontos que poderão render resultados altamente negativos. Com o desemprego galopando as possibilidades de aumento nos índices de criminalidade assustam. Os números de pedintes pelas ruas é minuto a minuto maior. Nestes quadros de tantas dúvidas e interrogações , de tantas incertezas temos que nos empenhar em busca de alternativas que nos ofereçam pelo menos esperança e para isto ocorrer clamamos para os que acreditam num ser maior nos dirigirmos a ele quando possível para lhes pedirmos que esta crise, esta fase tão complicada seja superada e possamos brevemente lhe agradecermos pela volta a melhores dias. O “SENHOR” esteja conosco.