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Paraná reduz roubos de celulares pelo 3º ano

Levantamento indica queda de 23% nos casos de furtos e de 53% de roubos

Os roubos e furtos de celulares no Estado estão diminuindo ano após ano. De acordo com dados da Secretaria da Segurança Pública no Paraná, na comparação do primeiro semestre de 2019 com o mesmo período de 2017, houve queda de 23% nos casos de furtos e de 53% de roubos. No comparativo entre os primeiros seis meses de 2017 e de 2018 os números também caíram – foram 16,9% menos furtos e 43,8% menos roubos.

No primeiro semestre de 2019 a polícia registrou 9.242 furtos e 6.781 roubos de aparelhos celulares no Paraná, contra 12.016 e 14.422, respectivamente, em 2017. Em relação aos seis primeiros meses de 2018 e 2019, os furtos caíram 7,5% (de 9.242 para 9.983) e os roubos 16,3% (de 8.087 para 6.781).

“Os serviços preventivo e ostensivo têm surtido efeito. A presença mais efetiva dos policiais nas ruas, e em horários específicos, tem coibido este tipo de crime. Por outro lado, a investigação de crimes tem levado à prisão pessoas que poderiam cometer roubos e furtos, também contribuindo para redução dos índices”, ressalta o secretário da Segurança Pública, Romulo Marinho Soares.

Medidas simples
Os números podem cair ainda mais com a adoção de medidas simples pela população. O porta-voz da Polícia Militar, o tenente-coronel Waldick Alan de Almeida Garrett, orienta que é preciso tomar algumas precauções, principalmente em locais de grande aglomeração de pessoas, como o transporte coletivo.

“O celular é pequeno e pode ser facilmente furtado. O aparelho deve estar sempre em contato direto com a pessoa e em local não visível. Se optar por colocá-lo nos bolsos, que sejam os frontais, e se a opção for por carregá-lo dentro da bolsa, que ela esteja à frente do corpo e ao alcance das mãos”.

O tenente-coronel reforça que é preciso ter mais atenção nas saídas de colégios e universidades, pontos de ônibus e mesmo ao andar nas ruas. “As pessoas têm o hábito de andar pelas calçadas ouvindo música ou manipulando o celular para ver mensagens ou conversar. Neste momento ficam vulneráveis e se tornam alvos”. Em locais afastados, em que a pessoa esteja sozinha, a orientação é evitar usar o aparelho.

Cautela
O tenente-coronel reforça que é imprescindível o cidadão não reagir caso seja abordado por um marginal. “A pessoa deve agir o mais tranquilamente possível. Sabemos que é difícil, pois ela está sendo constrangida, mas deve sempre fazer movimentos lentos para que o criminoso não interprete como uma reação. Sempre entregue o equipamento, pois o mais importante é a vida, o bem se recupera depois”.

Após o ocorrido, a vítima deve informar a polícia pelo telefone 190 o mais breve possível. “Também é necessário fazer o boletim de ocorrência, tanto para fins documentais, como para que a polícia saiba quais são pontos críticos, readequar o policiamento e ações preventivas”, complementa o tenente-coronel.

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