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O tempo muda tudo

Por Mary Derosso

Alguns anos atrás, o ex-ministro Antonio Palocci era considerado O Menino de Ouro, de Lula e Dilma. Tudo o que ele dizia e fazia era certo e acatado por todos, pois acima dele, somente os soberanos presidentes. Pois bem, passadas algumas delações para a Lava Jato e, este mesmo Menino de Ouro é desprezado e apontado pelos mesmos Companheiros de ParTido, como pessoa de má fé e sem nenhuma credibilidade, capaz de criar um pacote de mentiras para escapar da cadeia.

Sem regalias
Tramita na Câmara Federal, proposta para acabar com as regalias e mordomias dos ex-presidentes da República, que pela lei atual, podem contratar livremente, com salários entre R$ 2.700,00 a R$ 13.600,00, oito assessores. Isto sem falar do salário de aposentado, mais carros e outras coisinhas, que são pagas por todos nós. Ufa, até que enfim alguém tá pensando na gente, ou melhor no nosso bolso.

Pedágio mais barato. Será?
As empresas, Ecovia e Ecocataratas, responsáveis por trechos da BR 277, nas ligações entre Curitiba e Litoral e Guarapuava e Foz do Iguaçu, fecharam acordo de leniência, com a Lava Jato e reconheceram o pagamento de propinas para conseguirem aditivos contratuais. Tal acordo envolve o pagamento de R$ 400 milhões de reais e parte deste pagamento será destinado na redução das tarifas de pedágio em 30%, durante um ano.

Ou um, ou outro
Nem bem foram empossados, como deputados federais e estaduais eleitos, em campanhas milionárias e muitos políticos já apresentam seus nomes para concorrerem a cadeira de Prefeito. Isso acontece não só em nossa cidade, mas em várias capitais brasileiras. Essa movimentação de cargos deveria ser proibida, pela nossa legislação eleitoral, pois quando uma pessoa é eleita para determinado cargo, por pessoas que acreditaram em suas promessas, esse mandato deveria ser cumprido até o final.

Não os representa
Acredito que os eleitores, em sua maioria, ficam desapontados em ver que outro candidato e não aquele que ajudaram a eleger, irá assumir o mandato até o término da gestão. Isso sem falar de novos gastos milionários, em menos de dois anos, com uma nova campanha política. Espero que na legislação eleitoral reveja tal situação

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