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Dez passos para fortalecer o relacionamento

A Comunicação Não Violenta baseia-se em quatro componentes: observação, sentimentos, necessidades e pedido. Para trazer uma visão desses elementos direcionada à vida a dois, o especialista em relacionamento Caio Bittencourt ajuda a decifrar pontos relevantes que a CNV aborda e que podem fazer muita diferença em qualquer estágio de uma relação afetiva. No amor, o especialista garante que as dicas e técnicas da CNV são capazes de construir pontes e não muros, promovendo mudanças positivas e até resgatando casais de crises que parecem sem saída: “É muito importante construir confiança em um relacionamento, e isso envolve manter a transparência e a honestidade em todos os momentos”, alerta.

O especialista destaca 10 passos que são fundamentais rumo a um relacionamento confiante e saudável:

Não existe inimigo no ponto de vista não violento. Não se vê um inimigo. O seu pensamento deve estar focado nas suas atitudes e voltado para entender as suas necessidades.

A sua intenção não é fazer a outra parte sofrer; a violência começa quando acreditamos que as outras pessoas nos causam sofrimento e, por isso, merecem ser punidas.

Procure os valores que vocês partilham e os desafios que ambos enfrentam; pode ser que haja muito mais coisas em comum entre os sentimentos de vocês do que ambos pensam.

Antes de uma conversa franca, tente definir as suas necessidades, nomeie-as; veja se essa necessidade só você pode satisfazer, ou se é realmente um pedido para fazer a alguém.

Perceba como você se sente por não satisfazer essa necessidade; sentimentos como a culpa, o medo e a vergonha não são a motivação adequada para que a outra pessoa faça o que nós gostaríamos.

Sempre – e isso é um exercício constante – aprenda a separar fatos e opiniões, observando sem julgar ou culpar mas, sim, verificando atentamente o que está acontecendo.

É muito importante não dizer nada nas entrelinhas, indiretas são violentas; o sarcasmo é ainda pior.

Evite palavras genéricas e dramáticas como “sempre”, “nunca”, “jamais” ou rótulos como “você é assim”; prefira definir o fato ocorrido, descreva o erro e não a pessoa que errou.

Lembre-se de que o outro não é responsável pelos seus sentimentos, por isso afirmações como “Sinto isto porque alguém…” ou “Alguém me faz sentir assim” não são úteis para mudar as coisas.

Para ajudar objetivamente no dia a dia da relação, concentre-se em uma lista do que fazer e do que não fazer.

O  casal deve trabalhar junto para superar os obstáculos

Foto: divulgação

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