Como preservar a saúde da audição
A perda de audição, quando não reabilitada, é o terceiro fator de risco para o desenvolvimento de demências de acordo com a pesquisa científica publicada na revista especializada The Lancet. Dados da OMS apontam que existem cerca de 466 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência auditiva no mundo e que até 2050, pessoas com surdez ou perda significativa da audição somarão quase o dobro – 900 milhões.
Se não tratada, a perda auditiva pode evoluir para um quadro irreversível e chegar à surdez. Por esse motivo, o médico chama atenção para alguns comportamentos que podem ser sinais de perda de audição. São eles: em uma conversa, pedir constantemente para outra pessoa repetir o que falou; ter que se concentrar muito para entender o que o outro está falando; ouvir música ou TV em volume mais alto que de costume; ouvir zumbidos; começar a falar muito alta a ponto de chamar atenção de outras pessoas; ter muita dificuldade de entender alguém quando está em ambientes barulhentos como eventos sociais, por exemplo.
A perda auditiva é muito comum nos idosos. Geralmente a audição começa a apresentar sinais de falha após os 50 ou 60 anos. O médico chama atenção para que os familiares fiquem atentos ao cotidiano do idoso para perceber se há mudanças na fala, respostas evasivas a perguntas ou se o idoso está ouvindo aparelhos eletrônicos como televisão em volume mais alto que de costume.
Orientações: evitar medicamentos sem prescrição médica; evitar a exposição a sons de volume muito alto e por muito tempo; realizar limpeza dos ouvidos quando necessário; aos pacientes que trabalham em locais com ruídos excessivos utilizar proteção auditiva (EPI); procurar o otorrinolaringologista sempre que sentir qualquer alteração auditiva.
A perda auditiva pode evoluir para um quadro irreversível e chegar à surdez
Foto: divulgação