O Jornal que fala por você

Até quando?

Por Mary Derosso

Entra semana, sai semana. Entra mês, sai mês. Entra ano, sai ano e os acidentes nas principais rodovias do país, em época de féria e feriados prolongados, continuam  em grande escala e o pior, cada vez aumenta o número de vítimas fatais.

Até quando, os nossos legisladores irão empurrar com a barriga, a modificação do Código de Nacional de Trânsito e a formulação de leis mais duras e rígidas, na punição aos infratores? Infelizmente, ao que parece ainda teremos de assistir aos noticiários, que relatam os mais diversos acidentes nas rodovias de todo o país. São famílias inteiras dizimadas em acidentes causados, na grande maioria, por caminhoneiros irresponsáveis, que fazem uso de “Rebite”, uma espécie de droga para não dormir e que acabada por influenciar nos reflexos do usuário, na direção. Outros acidentes são causados pelo uso de bebidas alcóolicas ingeridas, nas paradas para almoço ou jantar, não só por caminhoneiros, mas também por motoristas de todos os tipos de veículos automotores. Mas, ainda o motivo que mais causa acidentes nas rodovias, ainda é o excesso de velocidade, principalmente em dias de garoa ou chuva, dando a impressão de que aquelas inúmeras placas de transito espalhadas nos acostamentos das rodovias, que avisam sobre o limite de velocidade, não servem para nada, pois muitas vezes logo após o aviso de curva acentuada ou, pista escorregadia em dias de chuva, a gente se depara com um pavoroso acidente.

Quem arca, com as custas dos estragos nas pistas, com o serviço prestado pelos socorristas, bombeiros? Nós. Isso sem falar das imensas e quilométricas filas de carros, ônibus e caminhões que se formam ao longo das pistas, atrasando a viagem de centenas de pessoas. Quem arca com as contas hospitalares e com os longos tratamentos para as pessoas que foram socorridas?

Isso tem que acabar. Precisamos de leis mais rígidas e de punição mais rápidas, para que haja uma diminuição dos acidentes e consequentemente, das vitimas fatais ou não.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *