Coincidência de mandatos e não aos oportunistas. Necessidade de mudanças
Há alguns anos disse ser favorável a eleições gerais e continuo com o mesmo ponto de vista. Com eleições em todos os níveis com mandatos de quatro, cinco ou seis anos sem direito a reeleição para os cargos de presidente, governadores e prefeitos seria evitado que grupos se adonem do poder não permitindo a necessária e tão importante renovação de valores.
Também sou contrário a constantes reeleições. Senador, deputado federal, deputado estadual e vereador deveriam ter direito a eleição e reeleição. Depois disto ficaria um período fora e se quisesse buscaria mais tarde uma nova oportunidade. Isto evitaria o carreirismo político. Ou se deputado estadual seria candidato a federal ou vice versa. Tal procedimento possibilitaria condições para o surgimento de novos políticos. As eleições unificadas resultariam vários pontos favoráveis inclusive nos gastos.
Acabariam com a condição de o eleitor sufragar um nome para vereador e ele em meio ao mandato postular eleição a deputado estadual ou federal. Se eleito abre vaga para o suplente, caso contrário continua como vereador. Perde uma eleição e continua no poder.
O eleito deve cumprir o seu mandato integralmente. Sou igualmente contrário a indicação de eleitos para exercerem cargos de ministros, secretários de estado, secretários de municípios e outros. Se for eleito para uma função é para exercê-la. Tem sido rotineiro políticos mudarem de partidos para se acomodarem e acomodarem conchavos com interesses pessoais ou familiares. Insisto num ponto de vista que esposei anteriormente de voto secreto para os eleitores e não para os eleitos. Os eleitos devem atuar as claras para que aqueles que o elegeram analisem sua atuação. Saibam de seu comportamento e possam cobrá-los adequadamente.
O povo quer trabalho sério, competente, inteligente e com respeito aos seus verdadeiros interesses. Precisamos urgentemente de uma ampla reforma política e principalmente financeira para que estados como o Paraná que contribuem com elevadas somas para o governo federal e depois na divisão orçamentária recebem menos do que estados com menor contribuição justamente diante interesses politiqueiros e não políticos de nível e de interesse popular.