Projeções politicas surgem em rodas de conversas
Os atarefados profissionalmente não têm tempo para certas conversas especialmente se o assunto for política. Política desgastada ao extremo diante a inoperância dos detentores de mandatos junto as câmaras municipais, assembleias legislativas, Câmara e Senado federal. Seguidas informações apontam ações comprometedoras inclusive com malversação de recursos públicos ou aplicação em atividades não consideradas prioritárias pelo povo.
Comentários de agirem em defesa de interesses pessoais, de familiares ou apadrinhados. Enfim a credibilidade da classe está abalada e dentro se ouve “não voto em candidato nenhum”, “vou votar em branco”, “vou anular me voto” e outras colocações que demonstram o descontentamento dos eleitores.
São raros os políticos que reúnem condições de dialogar com os responsáveis pela decisão de escolha dos nossos representantes. Evidente que há vereadores, deputados estaduais ou federais, senadores, governadores, prefeitos com índices de aprovação por suas atuações com percentuais altos. Mas, a indignação em torno da maioria é pesada e contundente.
Mesmo dentro deste panorama e de estarmos praticamente há um ano das eleições municipais já surgem nomes de postulantes aos cargos de prefeitos e vereadores. Inclusive se arvoram em realizar pesquisas projetando nomes de prováveis vitoriosos.
Em Curitiba são anunciados de quatro a seis nomes de possíveis candidatos e nas conversas daqueles que não tem muito o que fazer aparecem indicativos de que haverá segundo turno sem sombra de dúvidas, anunciam vereadores com amplas possibilidades de reeleição e de alguns que poderão se tornar vereadores. Entendo serem previsões apressadas, sem base.
O país passa por período de incertezas, de interrogações sem respostas, custo de vida alto, desemprego, falta de maior seriedade em ações em áreas essenciais como saúde, educação, segurança, transportes e outros. Políticos viajando de um lado para outro com dinheiro tirado do povo pela maior e mais carga de impostos do mundo. Anúncios de mais encargos a todo momento.
O quadro é assustador. Os políticos tem que dar respostas aos questionamentos populares para depois ficarem se anunciando como candidatos, como possíveis eleitos e etc. Qualquer indicativo de que este ou aquele tem probabilidades de eleição hoje e pura especulação. Até mesmo um desrespeito para a população com tantos desafios a serem superados.