Por José Domingos Borges Teixeira (Zé Domingos)

Recentemente, participei de um encontro político e fui solicitado a usar da palavra. Disse que talvez nunca a responsabilidade de votar bem alcançasse o patamar de agora. Pelo quadro atual a conclusão é que não podemos errar, pois, o povo está numa encruzilhada sem saída. Ou acertamos ou somos entregues, de vez por todas, à bandidagem. 

O crime organizado está tomando conta de tudo. Os noticiários do dia a dia apresentam notícias alarmantes. Desavergonhados, vidas tortas, quadrilheiros participando diretamente de órgãos públicos. Indivíduos perigosos ao extremo ameaçando abertamente autoridades. A polícia sem poder, sem autoridade diante de leis cada vez mais brandas e frouxas. Nem abordagem pode ser feita. O indivíduo está em atitude suspeita e não pode ser questionado pelo policial e se o for o policial será penalizado. 

O policial tem medo de trabalhar, pois, os riscos de punições são enormes. Já para os bandidos todas as garantias e benesses. Os criminosos com direitos quando presos a inúmeras regalias como salários para esposas, maridos, filhos, etc. Encontros íntimos, alimentação, tratamento de saúde com profissionais competentes e tudo do melhor. Já a família que perde alguém não tem direito a absolutamente nada. 

Precisamos de deputados federais, senadores realmente comprometidos e com coragem para definir rigorosas medidas que coíbam os abusos que aí estão castigando pra valer. Alguns mais contundentes defendem a pena de morte para determinados crimes e talvez fosse mesmo o caso. Para isto precisamos de Polícia e Justiça altamente capazes para não ocorrerem erros. Justiça que precisa cuidar exatamente sua função e não ficar se imiscuindo em decisões que não lhe dizem respeito. A lentidão da Justiça é algo vergonhoso e inaceitável. Por isto, analise bem em quem votar para as diferentes funções para podermos ter pelo menos a expectativa de melhoras não em curto espaço, mas, sem demora exagerada porque o quadro que aí está é assustador. Os indicativos são extremamente preocupantes. Precisamos de coragem, responsabilidade, honestidade e decisão. Não nos deixemos levar por discursos eloquentes, bonitos, promessas vãs, pois, nunca os desafios foram como os de agora, onde o radicalismo se mostra cada vez mais presente. Peçamos ao “SENHOR” para acertamos em nossas opções, já que estamos num verdadeiro “salve-se quem puder”.