Dinheiro público aplicado abusivamente com placas de sinalização de trânsito
Zé Domingos
Há bom tempo estou para abordar os desmandos com o desrespeitoso uso de recursos do erário público na implantação de placas de sinalização de transito especialmente de proibido estacionar em Curitiba. É um absurdo de num espaço de cento e cinqujenta metros no máximo a presença de quinze placas. De dez em dez metros uma placa com a mesma orientação. Alguém está levando vantagem com isto.
Tal prática não de agora e se arrasta há anos sem qualquer iniciativa política para coibir este gasto desnecessário. O dinheiro aplicado nesta excessiva sinalização poderia ser usado em campanhas de orientação aos condutores de veículos automotores, pedestres e funcionários encarregados de instruções para o tráfego fluir com segurança.
Há inúmeros pontos carentes de semáforos, de faixas e de outros equipamentos e mesmo com os altos valores auferidos com a “indústria das multas” alegações de falta de condições financeiras para a sua implantação. Seguidamente se ouve declarações de falta de dinheiro para atendimento a reivindicações em situação de prioridade da população e dai se depara com gastos que poderiam ser controlados para o uso em necessidades fundamentais.
Com relação ao excessivo número de placas de transito isto pode ser observado por toda a cidade. Dia destes retornava com a Ana Maria (esposa) da Vila Santa Amélia e me alertou doze placas de proibido estacionar numa quadra de pouco mais de cem metros, além da faixa indicativa de proibido estacionar.
Noite destas retornando do Uberaba nos deparamos nas proximidades do Teatro Paiol com placas e mais placas de sinalização com o mesmo indicativo. Já mais perto do centro em menos de cento e cinquenta metros quinze placas. Expectativa de alguma providência seja tomada para que tal excrescência seja combatida. Num momento de crise de dificuldades, de abalo nas finanças o pedido é simples “USO RESPEITOSO AO DINHEIRO PÚBLICO”.
Respeito ao brasileiro que paga a maior e mais cara carga de impostos do mundo. Os políticos estão preocupados com as pesquisas para as eleições do ano que vem e com formas de recursos para as suas campanhas como o vergonhoso fundo partidário e o precisa ser combatido para ser banido nada falam e quando questionados se mostram desentendidos. Lamentável, mas, verdadeiro.
José Domingos Borges Teixeira
(Zé Domingos)