Zé Domingos

Desde menino ouvia “O BRASIL NÃO É UM PAIS SÉRIO” e inúmeras ocasiões ao longo dos anos especialmente depois de adulto muitas vezes me pus a pensar se tal afirmativa correspondia com a realidade. Após pensar e pensar entendi ser a colocação irreal.

O país é sério, pois, seu povo o é. Se o povo é respeitador, o país também o é. Ocorre que ao longo da história houve distorções no comportamento de mandatários que preferiram se locupletar, do que governar com decência, responsabilidade e principalmente honestidade. Com isto foram dilapidando as nossas riquezas, inclusive de uns anos para cá mesmo com as dificuldades de nossa gente sendo passadas para ajudar alguns países que nunca ofereceram nada ao Brasil.

É triste, mas, é verdadeiro. Agora se observa uma série de notícias relacionada a pesquisas eleitorais, a forma de apuração das futuras eleições, Comissão Parlamentar de Inquérito – CPI da Covid gastando uma fortuna, dinheiro que poderia ser aplicado em favor da saúde, da educação, da segurança, do transporte enfim naquilo que vai de encontro ás necessidades populares.

Desviam a atenção de situações aflitivas como o galopante valor do custo de vida, com inúmeros desempregados, com a crise determinada pela pandemia para abordagens políticas que só interessam aos detentores de posições que projetam leis para permanecerem ou chegarem ao poder. Ninguém age com firmeza e decisão para acabar com a vergonha do fundo partidário, esta excrescência.

A perpetuação de figurões em postos de mando. Por isto sou favorável a eleição única de cinco em cinco de presidente da República a vereador para renovação de valores. Há movimentos no sentido de coibir abusos que podem nos levar a um futuro de incertezas e desespero que precisam ser apoiados. O povo está assustado com o que poderá acontecer, pois, posições radicais estão se fortalecendo e muito.

O povo brasileiro é bom, é sério e respeitador. Assim senhoras e senhores que tem o poder que lhe foi dado por este povo o considerem e não meçam esforços para deixa-lo viver em paz.

José Domingos Borges Teixeira

(Zé Domingos).