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Eleição chegando e muitos falando em não votar

Zé Domingos

Participo de muitas rodas de conversas e tenho observado que há um elevado número de eleitores dispostos a não comparecer aos locais de votação. Tenho a impressão que o índice de abstenção poderá bater recordes. Espero “queimar a língua” porque entendo que o eleitor deve assumir a responsabilidade em escolher os seus representantes. Aquele que não vota não pode reclamar, não pode criticar porque se ausentou do processo.

Há inúmeros que não votam ou o invalidam o direito e batem no peito “eu não sou culpado desta situação que aí está, eu votei em branco”, “eu fui curtir a praia, não votei” e assim vai. Entendo que o cidadão deve escolher os seus candidatos e votar com confiança acreditando estar fazendo boas opções. Curitiba é a cidade com maior número de candidatos a vereador e prefeito e evidente que existem homens e mulheres capacitados, bem-intencionados para desenvolver tão honrosas posições.

É uma eleição atípica com pouco tempo de campanha, numa época de dificuldades em função da pandemia que gerou crise em vários setores e surpresas poderão acontecer. Ao falar sobre política e eleições reafirmo ponto de vista que defendo desde jovem o de eleição única de vereador a presidente com direito de apenas uma reeleição. Isto daria ensejo a uma constante renovação e oxigenação em nossas casas legislativas. Encerro clamando que compareça e vote. Com meus setenta e sete anos sem obrigação de votar comparecerei.

Recordo que meu avô José Borges de Macedo vô Juca foi durante vários pleitos o mais velho eleitor de Curitiba. Passou dos noventa anos e não deixava de votar. Espero ter a mesma energia. Expectativa da formação de uma bem qualificada Câmara de Vereadores e da eleição de um prefeito que honre os excelentes prefeitos que Curitiba teve o privilégio ao longo da história.

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