Alimentação saudável deve ser aliada à prática regular de atividades físicas

Em 16 de outubro foi comemorado, em mais de 150 países, o Dia Mundial da Alimentação. A data chama a atenção para a necessidade de uma alimentação saudável como aliada na prevenção de doenças e promotora de boa qualidade de vida. No Brasil, mais da metade da população está acima do peso, segundo pesquisa divulgada pelo Ministério da Saúde.

A mudança no padrão alimentar da população nos últimos anos pode explicar esse cenário. “Alimentos in natura perderam espaço para alimentos processados e ultraprocessados, ricos em sal, açúcar, gorduras e aditivos químicos e pobres em nutrientes essenciais”, alerta o nutrólogo do Hospital Anchieta, Dr. Rafael Leal.

Segundo o especialista, a maior parcela da nossa alimentação deve ser proveniente desse grupo de alimentos que não sofrem nenhum processamento ou então sejam minimamente processados, como por exemplo, frutas, legumes, hortaliças, ovos, carnes, leite, grãos, castanhas, entre outros.

A recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é que sejam consumidas cinco porções diárias de frutas e hortaliças pelo menos cinco vezes por semana. É importante ressaltar que o cultivo desse hábito deve começar ainda na infância, para que seja algo natural e inserido desde cedo na rotina do indivíduo.

Adotar hábitos mais saudáveis e fazer escolhas mais conscientes nem sempre é uma tarefa fácil. “O sucesso desse processo envolve vários fatores, como a força de vontade, a organização, a disciplina, entre outros. A mudança vem de dentro e o conselho é que seja gradual, um dia de cada vez, até se tornar algo natural para a pessoa”, indica o especialista.

Impactos na saúde
A má alimentação traz consequências diretas para a saúde. A falta de cuidado na hora de escolher quais alimentos ingerir pode levar ao desenvolvimento de uma série de doenças, tais como gastrite, hipertensão arterial, obesidade, além de diminuir a disposição para as tarefas do dia a dia.