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Nova galeria de águas pluviais evita alagamentos

Encerradas as obras de drenagem da Rua Tito Teixeira de Castro

As chuvas registradas na semana passada não amedrontaram os moradores da Rua Tenente Tito Teixeira de Castro e arredores, no Boqueirão. A implantação de tubos de 2 metros e 2,20 metros de diâmetro, em substituição à galeria de águas pluviais subdimensionada que existia no local, já está surtindo efeitos positivos. 

A intervenção coordenada pelo Departamento de Pontes e Drenagem da Secretaria Municipal de Obras Públicas teve início no dia 18 de junho e está na fase final. A implantação da nova galeria parte do cruzamento com a Rua das Carmelitas e segue até o encontro com o Rio Belém. São 596 metros de extensão.

De acordo com o secretário de Obras, Rodrigo Rodrigues, a nova galeria atende uma solicitação das pessoas que vivem na região e era necessária. “A antiga tubulação não dava mais conta do volume das chuvas e precisávamos garantir o a umento de vazão das águas para evitar os alagamentos”, disse Rodrigues. 

Fala Curitiba
A indicação para que a obra fosse realizada surgiu na reunião do programa Fala Curitiba, no dia 7 de junho de 2017, no salão da Igreja O Brasil para Cristo, no Boqueirão. Participavam do encontro 53 pessoas e a implantação da nova galeria de águas pluviais estava entre as vinte prioridades coletivas indicadas. A obra também contou com 124 votos na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2017, sendo a mais votada.

Fim da agonia
Valdemar Soares da Silva mora e trabalha nas imediações da Rua Tenente Tito Teixeira de Castro desde 1997. Com tristeza lembra das enchentes que enfrentou e das perdas materiais que sofreu. Mas, o sorriso brota no rosto quando fala da obra que está sendo concluída. “Que maravilha! Na última chuva cheguei a acordar de madrugada assustado para ver como estava a rua. E foi muito bom ver que a água não tinha subido. Perdi o medo e estou aliviado”, revelou.

Há 40 anos morando na Rua Tenente Tito Teixeira de Castro, João Carlos Calabrese aponta que nem se incomodou durante a realização das obras. “Só pensava no benefício. Aqui, a água subia rápido e éramos pegos de surpresa. Agora não iremos mais conviver com essa agonia”, avaliou.

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