A obesidade é um dos maiores desafios globais de saúde pública na atualidade, afetando milhões de pessoas e aumentando significativamente o risco de doenças crônicas, como diabetes, hipertensão e problemas cardiovasculares. Estima-se que, até 2035, mais de 4 bilhões de pessoas em todo o mundo estarão acima do peso ou obesas, incluindo 41% da população brasileira, o que pode gerar um impacto econômico global significativo, representando até 3% do PIB em alguns países.

Para enfrentar esse problema crescente, a nutrologia surge como uma ciência essencial, oferecendo estratégias modernas e personalizadas para prevenir e tratar essa condição de maneira eficaz. O médico Matheus Azevedo explica que essa área vai além das dietas convencionais, integrando conhecimentos sobre metabolismo, comportamento alimentar e saúde mental. “A obesidade é uma doença multifatorial. Nosso foco não é apenas a perda de peso, mas a promoção de uma saúde sustentável a longo prazo”, destaca o especialista.

Cada paciente é único, e a abordagem personalizada é indispensável para alcançar resultados consistentes. Durante a avaliação, são considerados fatores como hábitos alimentares, histórico de saúde, genética, estilo de vida e condições metabólicas. Com base nessa análise detalhada, é desenvolvido um plano individualizado, que pode incluir intervenções nutricionais personalizadas, com planejamento alimentar ajustado às necessidades específicas de cada pessoa. 

Além disso, são aplicadas técnicas de suporte comportamental para lidar com a fome emocional e promover mudanças sustentáveis no estilo de vida. Terapias inovadoras também são incorporadas, incluindo medicamentos de última geração e dispositivos avançados que monitoram a saúde metabólica em tempo real, garantindo um cuidado completo e eficaz.

Educar as pessoas sobre a importância de escolhas saudáveis é um dos pilares da nutrologia

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