4 motivos para retomar a terapia ocupacional
Com a pandemia, muita gente adiou as consultas, exames médicos e até mesmo o tratamento com terapeuta ocupacional
Só no Sistema Único de Saúde (SUS), o número de procedimentos de diagnóstico caiu em 20% em 2020. Mas os resultados não são nada animadores, porque a piora do quadro é quase certa. Quem tinha um caso leve, tende a se tornar moderado; e quem está moderado, possivelmente migrará para o grave.
“Para evitar isso, é preciso se conscientizar sobre a segurança dos consultórios e retomar os cuidados com a saúde, pois as perdas com o período prolongado de ausência podem ser irreversíveis”, alerta a terapeuta ocupacional Syomara Szmidziuk, que tem 30 anos de experiência na área.
Veja alguns motivos para levar a sério a retomada do seu tratamento:
Evite chegar ao ponto de uma cirurgia
Com o adiamento das sessões de terapia ocupacional ou outras terapias necessárias ao cuidado físico, a tendência é a piora do quadro e sobem as chances de você precisar de cirurgia. “Cada cirurgia realizada traz, em média, a perda de 30% da força do membro afetado. O melhor é voltar para não acelerar a necessidade de uma intervenção”, explica a terapeuta.
Lesões neurológicas não podem passar sem a terapia
Para casos graves, a terapia é mandatória, seja em home care ou no consultório do profissional. “A maioria, nesses casos, já retomou as sessões, ainda que não venham todos os dias, mas os ganhos são claros.”
Adiar a terapia exige maior tempo de reabilitação
Além de trazer piora no quadro, a demora em retomar as sessões de cuidados com a saúde pode ocasionar um prolongamento do tempo de reabilitação. “Os ganhos anteriores acabam sendo perdidos e será preciso muito mais esforço e investimento para voltar ao ponto em que se parou.”
Lesões nas mãos com o home office tendem a piorar
Tomando como exemplo a síndrome do Túnel do Carpo, que afeta muitos profissionais que utilizam o computador sem a total ergonomia, no home office ou no escritório, é fundamental o alongamento correto e os devidos estímulos motores. “Chega um momento em que a dor é intensa e a pessoa começa a derrubar objetos. Não deixe seu corpo chegar a esse ponto”, alerta a terapeuta.
Seja na retomada de terapias realizadas antes da pandemia, ou para tratar situações decorrentes desse período, é fundamental cuidar de você mesmo. Não deixe para depois!