Fobia Social
Hoje vamos conversar sobre um transtorno de ansiedade mais comum em adolescentes, mas que pode atingir qualquer faixa etária e seus sintomas se confundem muito com a depressão. Vamos conversar sobre Fobia Social!
Quem nunca passou por uma vergonha coletiva que atire a primeira pedra! O problema é que a mente de cada pessoa grava um evento de forma única, então, eu posso ter passado pela mesma situação do outro, mas nossas mentes gravaram essa situação de forma diferente de acordo com nossas programações mentais, crenças e ambiente externo de convívio.
Enquanto alguns levariam numa boa uma “escorregada” em público, outros vão querer não viver mais e não vão saber lidar com a situação; daí surge o que chamamos de fobia social; um transtorno psicológico no qual a pessoa apresenta ansiedade e medo excessivo diante de situações sociais. Os sintomas desse transtorno podem surgir em situações, como reunião com pessoas desconhecidas, comer na frente de outras pessoas, ter uma entrevista de trabalho ou falar em público.
Essas pessoas geralmente foram crianças muito criticadas ou subestimadas em suas capacidades, ouviram de adultos que eram referência pra elas que não iriam conseguir, então as palavras “malditas” na infância, ecoam na vida adulta.
Pessoas que sofrem de fobia social são pessoas que têm uma autocrítica elevada e não conseguem suportar as falhas dos outros e muito menos delas mesmas, esquecem que são seres humanos, não conseguem se acolher, sempre estão com um chicote invisível para se punirem quando preciso e já que tudo isso traz muito sofrimento para elas, preferem se afastar O que podemos fazer para amenizar os sintomas e resolver esse transtorno? Praticar a autocompaixão, por que conseguimos acolher um desconhecido e não conseguimos acolher a nós mesmos?
Imagine que aquela criança que você foi um dia, merece esse abraço, merece esse carinho e esse acolhimento. Lembre-se que o ser humano só conseguiu sobreviver no tempo e espaço, porque entendeu que sozinho ele não iria muito longe e começou a viver em comunidade.
Respeite seus limites e pratique a gratidão, lembre-se de tudo o que superou até hoje, você deu conta e venceu e estar vivo é uma grande vitória!
Escolha ser livre do medo e deixe as pessoas verem a sua luz!
Por Luzia de Fátima Pontes Aurélio, parapsicóloga clínica formada pelo IPAPPI (Instituto de Parapsicologia e Potencial Psíquico), com especialização em Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness pela PUCPR e graduanda de Ciência da Felicidade pela Unicesumar