O Jornal que fala por você

Curitiba adere a pacto global pela proteção da biodiversidade

A cidade de Montreal, no Canadá, sediou a COP-15, conferência global das Nações Unidas (ONU) pela biodiversidade. O evento foi marcado pelo lançamento do Pacto de Montreal, que propõe 15 ações para proteger a vida na Terra junto aos governos locais. 

Curitiba é uma das cidades signatárias deste compromisso, ao lado de Barcelona (Espanha), Bogotá (Colômbia), Buenos Aires (Argentina), Freetown (Serra Leoa), Londres (Inglaterra), Milão (Itália), Paris (França), Yokohama (Japão) e Los Angeles (Estados Unidos),  

Em um ofício encaminhado à prefeita Valérie Plante, de Montreal, o prefeito Rafael Greca fez questão de destacar que Curitiba é reconhecida como Cidade Verde. No texto, confirmou a adesão e reforçou o compromisso da administração com “um futuro melhor e mais sustentável para todos”.  “O documento orienta a elaboração de políticas públicas e servirá de base para o desenvolvimento de atividades voltadas à redução das ameaças à biodiversidade, compartilhar seus benefícios, melhorar os processos de governança e promover ações educativas sobre o tema”, informou Greca, ao colocar-se à disposição para a cooperação em projetos internacionais.

A secretária do Meio Ambiente, Marilza do Carmo Oliveira Dias, lembrou que a cidade já tem uma política ambiental sólida na proteção de áreas verdes, garantindo a integridade do habitat natural de diversas espécies. “Apenas entre parques e bosques, temos 45 unidades de conservação em Curitiba”, destacou. Os espaços, reforçou a secretária, propiciam lazer, contemplação e convivência, não apenas entre os moradores da cidade, mas também com a flora e a fauna silvestres. 

AÇÕES:

  • Integrar a biodiversidade ao planejamento territorial e regulatório
  • Recuperar e reabilitar ecossistemas e as suas relações
  • Conservar ambientes naturais existentes por meio de áreas protegidas e outras medidas
  • Assegurar conservação e recuperação de espécies vulneráveis, selvagens e domésticas; e gerenciar suas interações com os humanos
  • Controlar ou erradicar espécies exóticas invasoras para eliminar ou reduzir seus impactos
  • Reduzir a poluição de todas as fontes a níveis que não afetem a biodiversidade, o ecossistema e a saúde humana
  • Buscar eliminar o descarte de plástico
  • Buscar reduzir o uso de pesticidas em, pelo menos, dois terços
  • Contribuir com a mitigação das mudanças climáticas e medidas de adaptação com soluções baseadas na natureza
  • Garantir que as zonas urbanas de agricultura, aquicultura e silvicultura sejam acessíveis, geridas de forma sustentável e contribuam para a segurança alimentar 
  • Priorizar soluções baseadas na natureza para proteger contra eventos climáticos extremos e perigosos e para regular a qualidade do ar e da água
  • Aumentar a quantidade de espaços verdes e melhorar o acesso equitativo a eles
  • Integrar a biodiversidade em estruturas de governança e políticas públicas e aumentar os recursos financeiros alocados para sua conservação e uso sustentável
  • Por meio da educação e participação cidadã, garantir que pessoas e empresas sejam incentivadas a fazer escolhas responsáveis ??em relação à biodiversidade e tenham os recursos e conhecimentos para fazê-lo
  • Assegurar a participação equitativa e efetiva dos povos indígenas e comunidades locais na tomada de decisões e no processo de aquisição e transmissão de conhecimento
Vista aérea do Bosque da Fazendinha – Daniel Castellano / SMCS
Parque Pinhal de Santana – Pedro Ribas/SMCS

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *