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Cristãos renovados em tempos de mudanças

O povo de Deus é alegre por definição, está na essência da vida cristã ser alegre, de uma alegria bíblica, que contagia tudo à sua volta. O cristão é alguém que foi encontrado por Aquele que é a fonte e a origem da alegria, Jesus Cristo. É alguém que fez a experiência do encontro com Jesus e recuperou a sua posição como filho de Deus. Para os cristãos, a alegria não é só uma opção de vida. É uma ordem de Deus ao seu povo; é um bom testemunho; é pré-evangelização; é coerência.

Muitas vezes ficamos preocupados nos questionado: “como vamos à missa? O que levamos?” Eu já gosto de perguntar: “como voltamos da missa? O levamos para nossa casa e para o mundo?”. Nietzche, filósofo existencialista certa vez disse, se referindo aos cristãos: “basta ouvir o canto dos cristãos para não acreditar no Deus deles”. Isso me questiona cada vez que presido a Eucaristia que é a celebração por excelência da vida, paixão, morte e ressurreição de Cristo. Não são raras as vezes que celebramos mais a morte do que a ressurreição de Cristo. O Papa Francisco disse em sua Encíclica, Alegria do Evangelho, que existem cristãos que vivem uma quaresma sem fim, um sexta-feira santa sem domingo da ressurreição.

Existe um tipo de cristão, afirmou o Papa, que vive fechado, engaiolado, triste e não livre. Por quê? Porque tem medo da liberdade do Espírito Santo, tem medo de louvar a Deus, não abre seus braços para adorar a Deus, não estende sua mão para desejar a paz, não se compromete com o Reino.

Estamos vivendo um novo tempo, uma era de graça sobre graça. E mais do que nunca necessitamos renovar nossa fé, nossa força, reencontrar a alegria de ser de Cristo, de pertencer a Ele e ao seu Reino, de experimentar diariamente o remédio da sua misericórdia.

Que Deus te abençoe nesta jornada em busca da construção de uma identidade cristã autêntica e feliz.

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