POR: PE. OSNI DOS ANJOS

O decreto conciliar Ad Gentes, sobre a atividade missionária da igreja,  afirma que a Igreja “é por sua natureza missionária” e que a obra de evangelização é um “dever fundamental do povo de Deus”.

A Igreja, enviada por Deus a todas as gentes para ser “sacramento universal de salvação”, por íntima exigência da própria catolicidade, obedecendo a um mandato do seu fundador, procura incansavelmente anunciar o Evangelho a todos os homens.

Já os próprios Apóstolos em que a Igreja se alicerça, seguindo o exemplo de Cristo, “pregaram a palavra da verdade e geraram as igrejas” . Aos seus sucessores compete perpetuar esta obra, para que “a palavra de Deus se propague rapidamente e seja glorificada” (2 Tes 3,1), e o reino de Deus seja pregado e estabelecido em toda a terra (AD 1).

No estado actual das coisas, de que surgem novas condições para a humanidade, a Igreja, que é sal da terra e luz do mundo, é com mais urgência chamada a salvar e a renovar toda a criatura, para que tudo seja instaurada em Cristo e n’Ele os homens constituam uma só família e um só Povo de Deus.

A palavra missio significa envio, o envio da pessoa que não guarda pra si a “Boa Notícia” que recebeu e sai de si mesmo para evangelizar o outro, anunciando Jesus Cristo. Em um mundo marcado por divisões, polarizações, por crises de valores e por uma crise humanitária sem precedentes, o missionário é aquele que serve, dialoga, que testemunha o Evangelho e que torna-se, por sua ação no mundo, um sinal de esperança.

A missão possui essa dimensão de anunciar Cristo não somente aos que estão distantes, mas aos que estão perto. É na família, aos que estão mais perto, o lugar em que somos convocados a dar testemunhado da esperança de um mundo melhor. Você pode começar hoje, um pequeno gesto, por mais simples que seja, torna Cristo presente na vida daqueles que nos cercam. Faça a experiência.