Dormir mal pode provocar aumento de peso
A diminuição do tempo de sono tem se tornado uma condição característica na sociedade moderna, pesquisadores têm encontrado importantes associações epidemiológicas entre o prejuízo no padrão habitual do sono e a obesidade. Várias pesquisas mostram que as pessoas que não conseguem dormir o suficiente tendem a se tornar obesas, pois o sono curto aumenta o nível de grelina (hormônio que aumenta a fome) e reduz a de leptina (hormônio que desacelera o apetite), aumentando também o apetite e a fome. Isso pode causar um aumento do consumo calórico e consequentemente a obesidade.
Não é segredo que o sono é importante para a saúde. Mas, recentemente, pesquisadores descobriram que a duração do tempo de sono pode estar diretamente ligada ao aumento do índice da massa corporal (IMC). Em outras palavras, quanto mais curto for o tempo de sono, maior será o risco de ganhar peso. Então, se você quer manter um peso saudável, certifique-se de dormir pelo menos 7-8 horas por noite.
O médico nutrólogo Ronan Araujo esclarece que dormir pouco prejudica a queima de gordura. Mas a privação de sono também pode desregular os níveis de açúcar no sangue e levar o corpo a produzir menos leptina e mais grelina. Isso significa que quem não dorme o suficiente tende a sentir mais fome e ter vontade de comer alimentos calóricos e pouco saudáveis.
Além disso, o cansaço crônico causado pelo mau descanso também pode afetar o humor e a produtividade, impactando negativamente a qualidade de vida.
“No entanto, para garantir que o sono influencie positivamente no processo de emagrecimento, é importante que a pessoa tenha bons hábitos alimentares e pratique atividade física de forma regular. Dormir bem e ter um bom descanso noturno são fundamentais para manter o metabolismo funcionando adequadamente, o que auxilia diretamente na perda de peso. Além disso, é importante evitar o consumo excessivo de cafeína e outras substâncias estimulantes, pois isso pode prejudicar o sono e causar alterações no ritmo do metabolismo.” afirma Ronan Araujo.