Cinco dicas para escolher o imóvel ideal
Na contramão de diversos setores, que vivem os desafios de sobreviver em tempos de instabilidade econômica, o mercado imobiliário segue com bons indicadores, mesmo após a chegada da pandemia no Brasil
A redução da taxa Selic para 2% tornou o cenário ainda mais atraente para quem deseja comprar um imóvel. Especialistas apontam uma depreciação nos valores, já que ainda há ampla oferta de imóveis disponíveis nas grandes cidades. Porém, como escolher o imóvel certo?
De acordo com Claudir Santos, diretor comercial da Ademicon, maior administradora independente de consórcios de imóveis e veículos pesados do Brasil, alguns fatores podem ajudar o comprador a entender melhor em qual imóvel ele deve investir. Confira as dicas do especialista.
1- Conhecer o formato que mais se encaixa com seu perfil – Há diversas formas de adquirir um imóvel, desde opções mais imediatistas, que requerem mais recursos, até oportunidades de compra mais econômicas. Com o consórcio de imóveis, por exemplo, é possível obter crédito para a aquisição do bem sem a necessidade de dar entrada. Além disso, a modalidade não cobra juros. O consórcio possibilita o planejamento financeiro: o consorciado paga parcelas mensais e, após a contemplação, utiliza o crédito contratado reajustado para comprar um imóvel residencial ou comercial, novo ou usado, no Brasil ou no exterior.
2- Conheça bem o seu objetivo – É fundamental considerar a finalidade do imóvel. Caso seja para moradia, vale avaliar qual o tamanho ideal para a sua família. Caso seja um para investimento, pense se o desejo é revendê-lo por um preço superior e, assim, gerar ganhos ou se a intenção é usá-lo para locação e fonte de renda extra.
3- Mantenha a liquidez – Seja qual for o objetivo da compra do imóvel, é interessante que o desembolso para a aquisição não comprometa por completo a sua reserva. Se o seu patrimônio é de R$ 500 mil e o imóvel custar o mesmo valor, estude a melhor maneira de adquiri-lo – como consórcio imobiliário, por exemplo – para que você consiga preservar parte da sua reserva. É fundamental não se descapitalizar por completo.
4- Estude a localização – A orientação é fazer um mapeamento da cidade e entender quais são as regiões mais valorizadas, tanto no cenário atual como nos próximos anos. É importante analisar as vantagens e os problemas do bairro e pesquisar sobre os valores praticados em determinada área.
5- Avalie custos extras – No caso de apartamentos, é importante entender o quanto o condomínio irá impactar na renda mensal da família. Em casos de compra por meio do consórcio, é necessário pensar se este custo poderá comprometer o pagamento das parcelas.
Além das recomendações acima, vale lembrar que ter o auxílio de profissionais da área pode fazer toda a diferença.